Sobe para 15 número de cidades em situação de emergência após fortes chuvas na Zona da Mata Sul

Após decretar situação de emergência em 12 cidades da Zona da Mata Sul do estado no sábado (8), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) adicionou, nesta segunda (10), mais três municípios à lista de afetados pelas fortes chuvas na região: São José da Coroa Grande, Palmares e Primavera. O decreto vale por 60 dias.

Essa ampliação do número de cidades pernambucanas em situação de emergência foi oficializada em uma edição extra do Diário Oficial do Estado publicada nesta segunda-feira (10). Com isso, a decisão é válida para os seguintes municípios:

Água Preta;

Barreiros;

Belém de Maria;

Catende;

Cortês;

Jaqueira;

Joaquim Nabuco;

Maraial;

Palmares;

Primavera;

Quipapá;

Rio Formoso;

São Benedito do Sul;

São José da Coroa Grande;

Xexéu.

O decreto busca permitir que as prefeituras intensifiquem as ações de resposta ao temporal. Nas redes sociais, a governadora afirmou que o objetivo é "ampliar as medidas de apoio a esses municípios".

A gestão estadual informou ter liberado R$ 1,34 milhão para custeio imediato de benefícios emergenciais a essas cidades. O governo também declarou ter solicitado o envio de mantimentos e produtos de primeira necessidade ao governo federal.

Transtornos

Segundo a Defesa Civil do estado, 2.862 pessoas precisaram sair de casa por causa das chuvas. Dessas:

2.447 estão desalojadas;

415 estão desabrigadas.

Em Palmares, na Zona da Mata Sul, o nível do Rio Santo Antônio subiu seis metros. Além de invadir as casas, a água também destruiu parte de uma ponte que dá acesso a distritos da zona rural, como Santo Antônio.

Restou uma parte da estrutura de concreto, mas os carros não conseguem passar pelo local. Apenas pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, uma cratera de 6,5 metros de largura se abriu no mercado público da cidade, que está interditado desde sexta-feira (7).

Nesse mesmo dia, um rio que corta uma zona rural de Belém de Maria transbordou e o grande volume de água inundou o centro da cidade. Alagamentos também foram registrados em Água Preta, onde a região da Usina Santa Teresina foi a mais afetada e moradores ficaram ilhados.

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