Secretaria de Saúde diz que situação do superfungo está controlada; 'contaminação natural' do Candida auris é investigada

Apesar da confirmação dos três casos do superfungo Candida auris neste ano em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) considera que a situação está controlada e restrita. O estado ainda não conseguiu encontrar uma cadeia de transmissão que conecte os três pacientes colonizados, então investiga uma hipótese de contaminação natural.


O Candida auris é um fungo identificado pela primeira vez no Japão, em 2009. Desde então, se espalhou por todos os continentes. No Brasil, chegou em 2020.
Entre 2021 e 2022, o surto de Candida auris no Recife foi o maior já registrado no país, com 48 notificações.


Segundo o infectologista Arnaldo Lopes Colombo, o estado fez uma busca ativa por pacientes, o que revelou a quantidade de pessoas colonizadas. Colonizados são os pacientes que têm o fungo na superfície do corpo, mas não foi infectado por ele.
As regiões do corpo onde o Candida auris costuma ficar são:


🦠 Ouvidos;
🦠 Narinas;
🦠 Axilas;
🦠 Virilhas.


Nesta fase, não há sintomas. Mas um machucado, uma ferida na pele ou o uso de catéter no hospital pode permitir que ele entre no corpo, atinja a corrente sanguínea e provoque uma infecção.
Em casos graves, pode prejudicar órgãos como o coração e o cérebro. Em último caso, podem levar à sepse, uma infecção generalizada capaz de matar.


Para o infectologista Arnaldo Lopes Coutinho, o principal temor associado ao superfungo é a velocidade com que ele se expande por hospitais em todo o mundo e suas características de colonizar pacientes por muito tempo e resistir a múltiplos fármacos.


Por isso, os cuidados nos hospitais devem ser levados à risca. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou orientações para as redes de saúde e o Ministério da Saúde tem acompanhado de perto todos os casos.

Como se prevenir?

As formas de prevenção são as seguintes:


🧼 Higiene das mãos;
🧤 Uso adequado de materiais de proteção;
🧽 Limpeza do local onde estão os pacientes infectados.


(Fonte: G1)


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