Incêndio na Feira da Sulanca de Caruaru completa dois anos; feirantes ainda reclamam da falta de estrutura
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06/05/2021 07H58
Há dois anos um incêndio foi registrado na Feira a Sulanca, "na parte da Brasilit", em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Muitos feirantes tentaram salvar alguns produtos, mas muitos deles tiveram os bancos totalmente destruídos pelas chamas.
O fogo se propagou com velocidade nos materiais de fácil combustão. Apesar dos estragos, na época, ninguém ficou ferido, mesmo com a dificuldade de acesso e a falta de hidrômetros que atrapalharam o serviço dos bombeiros. Através da perícia, ficou constatado que o incêndio foi provocado por um curto circuito nas gambiarras feitas na rede elétrica.E mesmo após dois anos do ocorrido, elas ainda estão presentes nas instalações elétricas da feira, o que preocupa os sulanqueiros.
O secretário de Serviços Públicos de Caruaru, disse que tem feito melhorias nas ligações elétricas de forma gradual. A Prefeitura também tem tentado realocar alguns feirantes para liberar vias de acesso para caminhões de bombeiros que devem contar com um ponto de apoio na Casa Rosa, que está sendo estruturada.
Para as pessoas que tinham espaços de comercialização a Prefeitura prometeu um auxílio que variou entre R$ 5 mil a R$ 9 mil. Segundo o feirante Kleber Fernando, essa promessa foi cumprida. Mas outros sulanqueiros reclamam que outros problemas ainda não foram resolvidos. "Na época, eu tinha um banco perto do muro do Sesc, que era um local que seria desocupado pela prefeitura, mas até agora não consegui outro lugar para ir", diz José Edeílson.
Mesmo com as medidas anunciadas após os dois anos do incêndio, as ações ainda não são suficientes para eliminar os problemas que continuam sendo um risco para a Feira da Sulanca, que é o principal meio de economia do município.
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