Chuvas provocam melhoria em reservatórios de Pernambuco
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27/07/2017 10H27
Com as chuvas intensas registradas na Zona da Mata e no Agreste de Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) registrou recuos na seca em algumas localidades do estado, como a Mata Sul e o Agreste Meridional. As fortes precipitações causaram enchentes e mortes durante o mês de maio, deixando mais de 55 mil pessoas fora de casa. Em outras áreas, no entanto, o volume acumulado não foi suficiente para mudar o quadro de seca.
No Grande Recife e no Agreste, o reservatório de Pirapama e o Açude do Prata, que abastecem os municípios da Região Metropolitana e Caruaru, respectivamente, apresentaram aumento no volume. Em outras áreas, no entanto, a situação permanece estagnada. “O Agreste Setentrional e o Sertão permanecem numa situação de seca excepcional e grave”, explica o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora.
Ainda de acordo com o representante do órgão, as chuvas acumuladas nessas áreas não foram suficientes para alterar o nível dos reservatórios. “O período de chuva que vai de janeiro a abril não deu condições de gerar afluência para alimentar o reservatório de Jucazinho, que abastece o Sertão”, detalha.
Diante desse quadro, Asfora esclarece que é preciso esperar o próximo período chuvoso para avaliar se os municípios do Sertão pernambucano poderão sair da condição de seca. O volume começa a ser acumulado em dezembro, mas o período analisado pela Apac vai de janeiro a abril. “Esse período vai determinar a saída da área da condição de seca”, diz.
Chuvas em julho
Com média de 22 dias chuvosos ao longo do mês de julho, o diretor-presidente da Apac explica, ainda, que a previsão para os próximos dias é de chuva fraca. “Essa expectativa é tanto para o litoral do estado quanto para o Agreste”, afirma.
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