'Nos encontramos em 2022', diz Bolsonaro em sessão no Congresso

O início da sessão de abertura do ano legislativo no congresso nacional nesta quarta-feira (3) foi marcada por vaias de parlamentares ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Deputados, do PSOL por exemplo, gritaram “fascista” no momento em que Bolsonaro sentou-se na cadeira da Mesa. Como resposta,

“É uma satisfação enorme voltar a essa Casa na qual eu fiquei por 28 anos. Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre o respeito a qualquer autoridade que por venture estivesse presente”, disse o presidente. Na sequência, Bolsonaro olha aos parlamentares que o repudiaram e afirmou que “nos encontramos em 2022”.

Antes de Bolsonaro iniciar o discurso sobre o ano legislativo, o novo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu respeito aos congressistas pela figura da presidência da República.

“Vamos dar oportunidade a pacificação deste país e uma delas é que respeitando a manifestação de pensamento, para que possamos respeitar as instituições deste país, Para que possamos iniciar uma nova fase, de consenso, de respeito à divergência. Não é tolerar, é ter amor à divergência, para que possamos construir essa nação de verdade. Que saia o exemplo do Congresso a pacificação”, disse Pacheco.

Bolsonaro destacou em seu discurso ações e projetos de sua gestão nas ações de enfrentamento à pandemia da covid-19. O titular do Executivo reafirmou duas premissas de seu governo: salvar vidas e proteger empregos.

Bolsonaro também falou sobre proposições legislativas que merecem atenção e análise do Congresso Nacional em 2021.

"As propostas de emenda constitucional do reordenamento das relações federativas, a reforma administrativa, a agenda de privatizações e concessões, a revisão de subsídios e gastos tributários, a reforma tributária, o projeto de lei complementar para criação do marco legal dos startups e do empreendedorismo inovador, projeto de lei cambial, modernização do setor elétrico, partilha dos campos de óleo e gás, entre outros, bem como a independência do Banco Central", citou.










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