Empresário sobrevivente da queda do helicóptero precisou de transplante de pele e passa por duas cirurgias por semana, diz família
O único
sobrevivente da queda de um helicóptero em Caruaru, no Agreste de Pernambuco,
Henrique da Cunha Santos passa em média por duas cirurgias por semana e
precisou receber um transplante de pele humana para as reconstruções
necessárias.
A queda do
helicóptero aconteceu no dia 9 de setembro, no bairro Nina Liberato. Dentro da
aeronave estavam André Gomes Ferreira (piloto e proprietário), Raildo Rodrigues
(piloto) e Henrique da Cunha Santos. Imagens de câmeras de segurança captaram o
momento da queda.
O
helicóptero em questão não tinha autorização da Anac para voar. Uma reportagem
feita pelo repórter Franklin Portugal explicou que o aeroporto de Caruaru não
possui um centro de controle. Segundo o Força Aérea Brasileira (FAB), o
Aeroporto Oscar Laranjeiras é um aeródromo não controlado e, portanto, não
possui estrutura local para prestar serviços de tráfego aéreo.
Nesse tipo
de aeródromo, os pilotos são responsáveis pela própria separação e pela
segurança de suas operações.
Em
entrevista, a Governadora Raquel Lyra disse que teve reuniões com os órgãos
responsáveis e estão nos últimos ajustes para realização dos serviços. O
investimento para o equipamento é de R$ 150 milhões de reais.