Em uma semana, Pernambuco registra mais 2.000 casos prováveis de dengue; aumento é de 365,3% em relação a 2023

Pernambuco acumula um total de 6.347 casos prováveis de dengue neste ano de 2024, segundo boletim epidemiológico divulgado, nesta quarta-feira (13), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). O balanço considera os registros feitos até o último dia 9 de março.


Até o último sábado (2), dia do fechamento da Semana Epidemiológica 9, o Estado acumulava 4.342 casos prováveis, que englobam os casos em investigação e os casos confirmados. Ou seja, temos 2.000 novos casos prováveis em uma semana.


O número, que é 365,3% superior ao mesmo período de 2023, inclui o volume de casos confirmados e os que ainda estão em investigação em todos os municípios pernambucanos. 
O levantamento atual apresenta uma elevação para 70,1 na incidência de casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. Vale reforçar que os casos prováveis são os que permanecem em investigação somados aos casos já confirmados.


Do total de casos prováveis de dengue, 469 casos foram confirmados, até o momento, em Pernambuco. Entre eles, cinco foram graves.


A pessoa com dengue pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo e náuseas. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.


O boletim de arboviroses da SES-PE também destaca que o Estado notificou 16 óbitos para as arboviroses no período. As mortes seguem em investigação, pois os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti podem ser confundidos com outras enfermidades. Após a investigação, todos os óbitos são discutidos em comitê para confirmar ou descartar os registros. 


Os municípios pernambucanos que estão, no momento, em alta incidência de casos de dengue são Araçoiaba, Chã de Alegria, Terra Nova, Lagoa Grande, Belém do São Francisco e Itaquitinga. O critério técnico de alta incidência, estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS), considera as notificações acima de 300 casos prováveis por 100 mil habitantes.


O informe epidemiológico aponta ainda que regionais do Sertão e da Mata Norte do Estado apresentam média incidência de casos para dengue. 


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