Pesquisa Quaest revela que 26% não pretendem tomar vacina contra dengue

Um levantamento realizado pela pesquisa Quest divulgado neste domingo (10), revela que pelo menos 26% dos brasileiros não pretendem tomar a vacina contra a dengue. Além dos que se recusam a tomar, a pesquisa também ouviu os que desejam tomar o imunizante e os que ainda não se decidiram. Os que pretendem somam 26% e os que não se decidiram 5%. O estudo ouviu 2 mil pessoas entre 25 e 27 de fevereiro, em 120 municípios.


Divisão por região: a pesquisa foi encomendada pela Genual Investimentos, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo a análise, 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Nas regiões, o Sul apresentou o maior percentual de pessoas que não pretendem se vacinar contra a dengue, com 34%, seguido pelo Sudeste (26%), Centro-Oeste/Norte (24%) e Nordeste (23%).


Pesquisa por idade: por faixa etária, o grupo entre 35 e 59 anos possui o maior percentual de pessoas que não desejam se vacinar, com 29%, enquanto os grupos de 16 a 34 anos e de 60 anos ou mais têm 24% e 23%, respectivamente. Em relação à escolaridade, aqueles com ensino médio completo ou incompleto lideram, com 28% dos entrevistados que não planejam se vacinar.


Renda e eleitores de Bolsonaro: no que diz respeito à renda familiar, os entrevistados com renda de mais de dois salários mínimos até cinco salários mínimos têm o maior percentual de pessoas que não pretendem se vacinar, com 28%. Quanto à escolha de voto no 2º turno das eleições de 2022, os eleitores de Jair Bolsonaro apresentaram o maior percentual entre os que não querem se vacinar contra a dengue, com 40%.


Nordeste lidera positivamente: a pesquisa também revelou que 55% acreditam que o governo está fazendo o possível para controlar a disseminação da dengue, enquanto 40% consideram a atuação insuficiente. Por região, o Nordeste lidera a confiança no governo, com 67%, e por faixa etária, os entrevistados com 60 anos ou mais são os que mais acreditam na eficácia das ações governamentais, com 67%. Quanto à responsabilidade de controlar a disseminação da dengue, 51% dos entrevistados apontam as prefeituras, 22% o governo federal e 22% ambos os governos. Aqueles que não souberam ou não responderam somam 5%.


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