Recife inaugura laboratório para criação de mosquitos estéreis para combater arboviroses

Buscando diminuir o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2019, a Prefeitura do Recife lançou, nesta terça-feira (18), o Centro de Mosquitos Estéreis do Recife (Cemer). Através da esterilização de mosquitos machos, liberados no meio ambiente a partir do primeiro trimestre do ano que vem, a Secretaria de Saúde busca conter as reproduções do inseto transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Depois da separação entre machos e fêmeas, os mosquitos machos serão enviados a um laboratório de radiação na UFPE, o que provoca a esterilidade nos insetos. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, o centro, que funciona em Peixinhos, em Olinda, tem capacidade para produzir 250 mil mosquitos por semana, podendo chegar a 1 milhão por mês.
Com o cruzamento dos machos estéreis com as fêmeas, os ovos gerados também serão estéreis, o que impede a reprodução futura dos insetos. “Essa é uma grande operação entre a academia, o governo e a população. Algumas características desse projeto fazem dele pioneiro no mundo inteiro”, afirma o secretário de saúde do Recife, Jailson Correia.
A Macaxeira e a Mangabeira, na Zona Norte do Recife, foram os bairros inicialmente escolhidos para a liberação dos primeiros grupos de mosquitos estéreis. Apesar da metodologia, a Secretaria alerta para a necessidade de evitar deixar água parada em vasos ou em recipientes para fortalecer o combate ao mosquito.

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