Pacotes achados em praias podem ser objetos usados para amenizar impacto de atracagem de navio, diz CPRH

  • Os pacotes sem identificação encontrados em praias do Nordeste em outubro podem ser objetos chamados de defensas de portos ou barcos. Eles são usados para amenizar o impacto de navios ao atracar em portos. É o que aponta uma nota emitida nesta terça (30), pela Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras da Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH).
  • Nesta terça, chegou a 24 o número de pacotes sem identificação resgatados em praias de Pernambuco. Assim, subiu para seis a quantidade de municípios que registraram o aparecimento do material no estado. Cada um pesa mais de 100 quilos e ainda não se sabe o que tem dentro.
  • Os pacotes sem identificação estão sendo encontrados em praias do litoral do Nordeste desde o dia 22 de outubro. Foram achados 75 volumes em Alagoas, 30 no Piauí e três na Paraíba. Também foram vistos pacotes em praias do Ceará.
  • Segundo a nota da CPRH, há duas probabilidades para explicar o aparecimento dos pacotes. Uma delas é que a carga pode ter caido de um navio após um acidente. A outra diz respeito ao possível descarte de defensas que não tinham mais condições de uso.
  • A agência informou que recebeu informações de resgate de pacotes em Igarassu, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Diante disso, a CPRH determinou a coleta de amostras para a realização de análise preliminar.
  • Os primeiros resultados, como já tinha sido apontado em Alagoas, revelam que se trata de um resíduo de um polímero, um tipo de plástico ou borracha. A CPRH informou, ainda, que depois da conclusão do laudo vai informar aos municípios e o que fazer com o material.
  • Sobre a origem dos pacotes, a agência disse que vai solicitar ao Ibama e à Capitania dos Portos auxílio para tentar identificar o responsável pelo material.

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