Petroleiros de PE seguem orientação nacional e suspendem greve após TST aumentar multa

  • Petroleiros da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) decidiram, nesta quinta-feira (31), suspender a greve de 72 horas iniciada na quarta-feira (30), em Pernambuco. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco (Sindipetro-PE). A categoria seguiu a determinação do comando nacional da paralisação.
  • O recuo ocorreu após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter aumentado de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderissem à paralisação.
  • O coordenador-geral do Sindipetro-PE, Rogério Almeida, disse que a decisão foi tomada em duas assembleias realizadas no início da manhã, nas entradas da Rnest e da Transpetro, ambas situadas no Complexo Portuário de Suape, no Grande Recife.
  • Segundo Almeida, os trabalhadores decidiram acatar a indicação da Federação Única dos Petroleiros, que anunciou, nesta quinta, que iria orientar os sindicatos da categoria a suspender a greve.
  • “A gente entendeu que decisão da juíza [a ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho] foi para inviabilizar a greve, mas continuamos mobilizados. Estamos fazendo hoje reuniões com as bases para anunciar a decisão das assembleias e, na semana que vem, teremos nova reunião para definir os próximos passos”, disse o coordenador-geral.

  • Ato
  • Na manhã de quarta (30), petroleiros da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) se reuniram para um ato pacífico em frente à unidade. Os petroleiros tinham decidido paralisar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações.
  • Segundo a Sindipetro-PE, operadores que deveriam começar a trabalhar a partir das 0h e das 7h cruzaram os braços na quarta, mas a paralisação não afetou a produção da destilaria de petróleo.
  • A Rnest faz parte do pacote de privatização proposto por Pedro Parente, que inclui também a Rlam (BA), Repar (PR) e Refap (RS), no qual 60% dos ativos da seriam transferidos para o setor privado, assim como a infraestrutura de transporte de derivados de petróleo ligada a essas unidades.

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